Pirâmide de Glasser

Como o cérebro aprende? Em tempos de metodologias ativas de aprendizagem, (re)desperta algum interesse pelos estudos de Glasser e também pela pirâmide de aprendizagem.

Pirâmide de aprendizagem

Também chamada de pirâmide de aprendizagem de William Glasser, é um conceito criado pelo psiquiatra americano que dá nome à teoria, na qual afirma que o instrutor é um guia para os seus alunos e não seu chefe.


Na década de 1970, Glasser chamou seu corpo de trabalho de Teoria do Controle. Em 1996, a estrutura teórica evoluiu para um corpo abrangente de trabalho renomeado "Teoria da Escolha", evitando também certa confusão com a teoria de controle perceptual de William T. Powers, desenvolvida na década de 1950. Glasser defendia a autonomia de aprendizado do estudante e apresentava argumentos que mostravam que o processo de ensino-aprendizagem não deveria se limitar à memorização.

A partir de estudos daquela época, foi desenvolvida na área da educação a pirâmide de aprendizagem, também conhecida como "Pirâmide de William Glasser", onde o aprendizado do cérebro é esquematizado de acordo com a capacidade de retenção de um conteúdo.
Dessa forma, quando um tema é estudado de forma ativa, por meio de debate e discussões, praticando ou ensinando o conteúdo estudado, esse conteúdo é retido de maneira mais efetiva pelas pessoas. Por outro lado, na aprendizagem de forma passiva, assistindo a aula (forma de palestra), ouvindo uma história ou somente por meio de uma leitura, este mesmo conteúdo pode ser esquecido facilmente e possui baixa retenção pelo cérebro, afetando o aprendizado.
Em resumo, Glasser acreditava que, para uma aprendizagem efetiva, os alunos deveriam participar, fazer e praticar, para só então conseguir desenvolver o que lhe foi entregue.

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