Avaliação e Gestão na Educação

O PNE 2014-2024 foi alvo de estudo sobre custos de sua implementação. Estando tudo correto, confirma o que muita gente já apregoava: financeiramente inviável. Parece-me que parte da divergência de opiniões está calcada na dificuldade de conciliar metas de investimento com a complexa teia de leis que garante outros quinhões para outros setores e atividades. Se aumenta o investimento na educação, sobra para a saúde, segurança, cultura, e outros tantos compromissos de governo, garantidos em lei? Isso faz lembrar uma piada que li há muito tempo no gibi dos Trapalhões. Zacarias pede ao telefone uma pizza. Ele quer metade calabresa, metade muçarela e metade portuguesa. O atende comenta uma pizza com 3 metades... e pergunta-lhe se conhece matemática. Zacarias prontamente responde: "Não, mas se for boa, põe metade também".

Segundo dados divulgados pela ChildInfo , apenas 12 territórios e países em desenvolvimento possuem taxas de participação de 90 por cento ou mais no ensino secundário (na África, essa taxa cai para menos de 30%). Os dados chocam mais quando representados em mapa-mundi. EUA e Brasil ficam no mesmo saco, ou melhor, na mesma faixa: de 50 a 89% de matriculados no ensino médio: Os dados de 2009 são da base de dados global da UNICEF e do Centro de Dados do Instituto de Estatística da UNESCO. Em visita ao endereço, também fica-se sabendo que apenas cerca de 55% das pessoas em idade de estudar no ensino médio encontram-se por lá. Estas taxas nos fazem pensar no enorme esforço que o Brasil terá que fazer ainda para atingir patamares mais nobres. Em meio a dificuldades históricas, o esforço para Plano de Metas, PNE e propostas de reforma(s) no ensino médio. Há que se ter muito pé no chão, capacidade de gestão como mobilização para que não continuemos a levar essa surra global. Outros dados podem...

Metas do Plano Nacional (PNE 2011/2020) foram anunciadas sem muito alarde no país do futebol. O Projeto de Lei segue para análise pelo Congresso Nacional. Há bem menos metas que na anterior, o que de certa forma é bom, mais fácil apra a população acompanhar. Achei curiosa a meta 8, pois é o que vem ocorrendo sem tanto esforço. Interessante se estabelecesse uma percentagem para essa meta. A meta 1 será um desafio e tanto ao Rio Grande do Sul, por exemplo. Parece haver o entendimento que nessa idade, o melhor é ficar com alguém da família cuidando. A meta 6 eleva os gastos públicos. Será que do pré-sal sai o dinheiro necessário? Isso sem contar com a proposição de elevar mais os salários dos professores. Muito justo. A realidade de hoje é modesta. Mas o PIB terá que aumentar um bocado. Seria a taxas chinesas ou mais... Segue para conferir e acompanhar. Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar (4 e 5 anos de idade); e ampliar Ensino Infantil até 2020 (mínimo 50%, 3 anos). Me...

Estava prevista a divulgação do novo Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) para o dia de hoje ( http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/11/26/novo-plano-nacional-de-educacao-sera-divulgado-no-dia-29-923125006.asp ) Seu anúncio foi cancelado . Muita expectativa. A Nova Escola desse mês trouxe matéria sobre avaliação docente . Texto curto mas com algumas passagens pertinentes ao nosso trabalho em "Avaliação e Indicadores...". Nas bancas. Parênteses: na página 22, antes da matéria acima, fala que apenas metade dos municípios brasileiros possuem plano de carreira para o professor.