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Mostrando postagens de 2010

Boas Festas

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Plano Nacional de Educação

Metas do Plano Nacional (PNE 2011/2020) foram anunciadas sem muito alarde no país do futebol. O Projeto de Lei segue para análise pelo Congresso Nacional. Há bem menos metas que na anterior, o que de certa forma é bom, mais fácil apra a população acompanhar. Achei curiosa a meta 8, pois é o que vem ocorrendo sem tanto esforço. Interessante se estabelecesse uma percentagem para essa meta. A meta 1 será um desafio e tanto ao Rio Grande do Sul, por exemplo. Parece haver o entendimento que nessa idade, o melhor é ficar com alguém da família cuidando. A meta 6 eleva os gastos públicos. Será que do pré-sal sai o dinheiro necessário? Isso sem contar com a proposição de elevar mais os salários dos professores. Muito justo. A realidade de hoje é modesta. Mas o PIB terá que aumentar um bocado. Seria a taxas chinesas ou mais... Segue para conferir e acompanhar. Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar (4 e 5 anos de idade); e ampliar Ensino Infantil até 2020 (mínimo 50%, 3 anos). Me

Eficiência e Eficácia

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Saiu na Folha notícia que o gasto em educação no Brasil cresceu nos últimos anos, mas não alcançou os resultados esperados, segundo o Banco Mundial. A conclusão foi rebatida pelo ministro da Educação Fernando Haddad. A matéria ainda cita: Em 2009, ano com dados mais recentes, o Brasil colocava na educação pública 5,2% do PIB, percentual maior do que a média de 4,8% dos países da OCDE (organização que reúne países desenvolvidos). Por outro lado, tem um dos gastos por aluno mais baixos entre essas nações, já que o PIB per capita é menor e o número de jovens em idade escolar, maior. Para o Banco Mundial, "o nível de gastos atual do Brasil deveria estar produzindo resultados melhores". Entre os exemplos de ineficiência citados pela instituição estão o alto nível de repetência, que é um dos maiores do mundo e o fato de o país gastar cerca de seis vezes mais por aluno do ensino superior do que do ensino básico. Durante o lançamento do relatório, o ministro defendeu que, pelo con

PISA

Divulgados resultados do Pisa 2009, o Brasil teve a terceira maior evolução nas médias de 65 nações e conseguiu superar a barreira dos 400 pontos em leitura e ciências. Ficou abaixo desse patamar em matemática (nossa grande desafio para quem acompanha metas da Educação Básica). O PISA avalia estudantes de 15 anos completos em todos os países membros da OCDE, mais os convidados – como Brasil, México, Argentina e Chile, entre outros. Em 2009, ano da prova mais recente, foram selecionados 400 mil jovens em todo o mundo, incluindo 20 mil brasileiros de todos os Estados. A escolha pela faixa etária permite uma comparação entre os diferentes países e também é o que faz as notas de nossos alunos ficarem lá embaixo. Como temos baixas taxas de aprovação, boa parte da população de 15 anos sequer concluiu o Ensino Fundamental (cá entre nós, alguns estão nas séries iniciais do Fundamental). Era de se esperar que o Distrito Federal se sobressaísse. Em estudo de meu grupo de mestrado, detectamos que

Turnos na Escola

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Os dados colidos pelas avaliações externas permitem diversos cruzamentos que não apenas a avaliadora faz. Saudáveis são as análises trazidas por IES e seus pesquisadores, mestrandos, etc. Fiz levantamento sobre a média de desempenho dos alunos da rede estadual por turno em que estudam. Colocando em gráficos, visualizamos que o desempenho médio dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental (ou 2ª série do Ensino Fundamental) em Língua Portuguesa foi de 7 a 9 pontos maior para aqueles que estudam no turno da tarde. Para as outras séries avaliadas pelo SAERS, a análise de resultados sugere que não faz diferença estudar de manhã ou estudar de tarde. Com era esperado, os alunos do noturno apresentam resultado mais acanhado. A diferença pode parecer pequena. 7 pontos. Mas em 2007, por exemplo, os alunos do 3º ano/2ª série da manhã não conseguiam identificar o tema de uma leitura, estabelecer relações lógico-discursivas, nem identificar elementos em um texto narrativo. Os das tarde já estariam

IDEB no Mapa

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Várias Unidades da Federação (UFs) atingiram as metas intermediárias do IDEB de 2009. Os bons resultados de uma parcela das Unidades da Federação se deve ainda a elevadas taxas de aprovação (rendimento) em detrimento da aprendizagem (aproveitamento). O IDEB é muito sensível às taxas de aprovação. Redes com elevadas taxas tendem a apresentar elevados IDEBs. Em alguns casos, altos IDEBs apresentados por certas redes municipais são por conta da aprovação maciça de seus alunos nas séries iniciais. Poderia ser mais elevada ainda se confirmar movimento de aprovação garantida para os alunos dos 3 primeiros anos do EF (que já ocorre do 1º para o 2º). Há quem apoie, há quem destrate. Porém, um argumento a ganhar força é que na maioria das vezes a estratégia de "repetir o ano" não tem surtido o efeito pedagógico esperado. De fato, as avaliações externas apontam que alunos repetentes tendem a apresentar proficiência média inferior. Repetindo outra vez, menor ainda a média. Em outras pal

UNFPA

O Fundo de População das Nações Unidas apresenta Relatório sobre a Situação da População Mundial 2010 . Focado em questões de gênero, apresenta tabelas com diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos. Interessante notar a relação M/F na educação. Relatório Completo Relatório dividido por capítulos Relatórios Anteriores Resumo para Imprensa Carta aos Editores Press Release Mensagem da Diretora Executiva do UNFPA - Thoraya Obaid Observação : alguns dados relativos à mortalidade materna e infantil da seção de indicadores do Relatório Situação da População Mundial 2010 podem apresentar divergência em relação às últimas revisões de dados recentemente divulgadas pela ONU. Esta versão do Relatório já incorpora estas atualizações no caso do Brasil; para dados sobre outros países, favor consultar: Mortalidade Infantil: http://www.childmortality.org/stock/documents/Child_Mortality_Report_2010.pdf Mortalidade Materna: http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9789241500265_eng.pdf

Imagem na Wiki do Moodle

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Colega Débora Bernardes conta como conseguiu colocar figura na Wiki do Moodle: 1º abra a página onde se encontra a figura que você deseja postar; 2º use as teclas: “Ctrl + Print Screen/ScSysRq”; 3º abra o Paint , cole, salve como JPG; 4º abra o editar da Wiki e embaixo da página clique no Enviar imagem; 5º selecione o arquivo de imagem e envie; 6º vai gerar um endereço copie; 7º clique na Wiki o ícone de inserir imagem; 8º cole o endereço no local que pede o URL e clique em ver; 9º finalize com ok e salve a Wiki. Pode interessar os tutoriais abaixo: Como inserir imagens (em inglês) [ veja tradução online ] Wikis no Moodle (em português) A visão do aluno (dicas básicas para quem está perdido) Tutorial de administração - UFRGS (para quem deseja saber dos bastidores)

Meta 3

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Simon Schwartzman discute a situação da aprendizagem, foco da Meta 3 do Todos Pela Educação. Vale a pena ler a matéria publicada no Todos pela Educação . Entre os comentários, nota-se que houve bom progresso entre 2007 e 2009, mas que não teria sido suficiente para compensar nosso atraso de anos e atingir as metas propostas. Aproveite e copie também o sumário De Olho nas Metas 2010 Ele foi apresentado aos Secretários de Educação há poucos dias. Na página 15, por exemplo, vemos as taxas de conclusão nos Ensino Fundamental e Médio segundo a faixa de renda ao longo dos anos. É difícil a vida do estudante no maior país da América Latina. Para o ensino médio, precisa-se ter renda per capita superior a 3 salários mínimos para ter chances de aprovação no mínimo compensadoras. Para quem vive no andar de baixo, o atraso do atraso. Dinheiro faz as pessoas ficarem inteligentes? Claro que não. Penso como um indício histórico que o Estado falha com quem mais precisa.

Proinfo

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Proinfo é considerado o maior programa mundial de uso de tecnologias na educação, tendo não apenas distribuído computadores para a maioria de nossas escolas, mas também oferecido capacitações aos professores e alunos. Essas, sim, foram o grande diferencial em relação à implantação ocorrida nos EUA e outros países. O melhor material didático ainda é o professor, por assim dizer. Ferramentas que auxiliam a gestão estão cada vez mais disponíveis. Uma delas é a que o Proinfo está a oferecer aos Coordenadores Estaduais do programa. Com ela pode-se ver o atendimento em diversos níveis. O Proinfo iniciou em 1997 (alterado pelo decreto 6.300 de 2007) e contribuiu de maneira decisiva para colocar laboratório de informática nas quase 130 mil escolas públicas do país em colaboração entre os entes federados. A capacitação dos professores em uso de tecnologias é muito importante. Analisando dados do SAERS , observei que as regionais onde mais se fez as capacitações do Proinfo Integrado, melhor

Ação Educativa

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O Ação Educativa tem publicado o caderno Indicadores da Qualidade na Educação . Basicamente uma cartilha bem escrita contendo, entre outras coisas, como a comunidade escolar poderia avaliar sua escola. Interessante notar que parte das questões propostas tem afinidade com as de questionários de avaliação externa. A auto-avaliação precisa ser exercitada. Não há ação sem avaliação. Paulo Freire

Chisenbop

Aprender a contar traz mudanças na estrutura cognitiva do aprendiz. As sinapses já não são mais as mesmas. As tecnologias usadas na medicina nos mostram alterações no funcionamento do cérebro em tomografia. Mas há também muitas formas de contar ou resolver nossos problemas numéricos. Há algumas décadas, o coreano Korea by Sung Jin Pai criou uma forma de contar (revisada por seu filho Hang Young Pa). Chisenbop é um método de contagem pelos dedos das duas mãos que permite indicar todos os números de 0 a 99, (que estão falados em inglês neste remix). Abaixo podemos ver como funciona. É interativo! (se não tiver plugin java instalado em seu computador verá apenas uma imagem) Saiba mais sobre este projecto INSTRUÇÕES Marca um número no cursor e clica o botão para veres a posição das mãos que indicam esse número. Também podes usar as setas amarelas para avançar e recuar, número a número, ou o botão "Tudo junto" para veres todos os números de 0 a 99. O exemplo acima é a versão port

Imagens na Wiki do Moodle

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A Wiki no Moodle apresenta um bug para imagens. Antes de explicar: a imagem tem que estar publicada na internet. Não há opção para enviar ( upload ) imagem de seu computador para aquela wiki. Qual o endereço onde está publicada a imagem desejada? Se ela estiver num blog ou em qualquer outro endereço cujo endereço apareçam letras maiúsculas e minúsculas misturadas, babaus. A imagem aparecerá somente no editor. Clique no botão salvar e ela vai desaparecer. Estranho, não? A solução é colocar a imagem em um endereço cuidando sempre para que não tenha mistura de maiúsculas com minúsculas. Este blog por exemplo, converte minhas imagens para endereços que não servem para colocar na wiki do Moodle. Um exemplo de imagem é https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJtrrxxpMsHBuP__H-76IbCqpo4kVvvbJ8yp88edD8HBuOetsnFWZsILPxDpUHc7tSTB2Ojrige8lS8utE4SAJ8e5tPaprbwXeCmjOabQrN83tdvDWRWbfwaDGPcECp2v9YSBP0FPWYhFk/s320/nsesaers.png . O que fazer então? Migrar a imagem para um endereço sem

Universalização do Ensino Médio

A Universalização do Ensino Médio (UEM) é um dos temas em pauta. Conseguimos até certo ponto no Ensino Fundamental, mas o nível seguinte gera angústia por conta inclusive de problema crônicos e recorrentes. Para que serve o Ensino Médio no Brasil? O que precisa mudar? Por que IDEB tão baixo? A taxa de escolarização bruta do Ensino Médio é modesta por falta de interesse? Ou seria seu currículo inadequado? O que aconteceria se o Ensino Médio fosse pré-requisito para tirar carteira de motorista? Ou então, que não oferecêssemos tantos componentes curriculares para cada ano? Dividir o ano letivo em semestre para que os jovens concluam as disciplinas em blocos, diminuindo a fragmentação de horário. Há tantas ideias possíveis. Outras, nem tanto... Como em pesquisa de antibiótico, nem tudo vira remédio. O Desafio da Universalização do Ensino Médio é um texto a seis mãos já um tanto passado mas que vale dar uma lida.

Enquete Salarial

Olá, pessoal Criei essa pequena enquete para avaliar o que atrai mais as pessoas. Por favor divulguem para os demais! É só marcar uma das duas opções e clicar no botão Enviar. Aguarde...

PNE 2011

Estava prevista a divulgação do novo Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) para o dia de hoje ( http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/11/26/novo-plano-nacional-de-educacao-sera-divulgado-no-dia-29-923125006.asp ) Seu anúncio foi cancelado . Muita expectativa. A Nova Escola desse mês trouxe matéria sobre avaliação docente . Texto curto mas com algumas passagens pertinentes ao nosso trabalho em "Avaliação e Indicadores...". Nas bancas. Parênteses: na página 22, antes da matéria acima, fala que apenas metade dos municípios brasileiros possuem plano de carreira para o professor.

Índice Socioeconômico (ISE)

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Uma análise interessante de ser feita em uma rede é sobre a distribuição das escolas quando associamos nível socioeconômico e proficiência acadêmica. Uma questão clássica em estudos educacionais é a que trata da associação entre o nível socioeconômico dos alunos e a sua proficiência acadêmica. Abaixo, o diagrama de dispersão do índice socioeconômico (ISE) médio e proficiência geral média das escolas da Rede Estadual do Rio Grande do Sul no SAERS 2008. SAERS 2008, Revista da Escola Rede Estadual Nota-se que, quanto maior o índice socioeconômico média da escola, maior sua proficiência média. Mas é interessante notar ou identificar que há escolas que atendem realidades não tão favoráveis e ainda assim conseguem resultados equivalentes a de escolas com comunidades mais favorecidas (quadrante 1). Por outro lado, há escolas que requerem cuidado por apresentarem resultados aquém do esperado para o seu grupo (quadrante 4). Entender as razões para esses e aqueles resultados seria produtivo para

Sem Escola

Quantos alunos fora da escola? O Brasil tem feito esforço enorme para ampliar a taxa de atendimento em todos os níveis de escolaridade. Os problemas são muitos. Hoje, a maioria das crianças entre 7 e 14 anos matriculam-se na escola mas cerca de 680 mil delas estão sem acesso ao ensino (uns 2,4% da população nessa faixa etária). Um em cada três alunos fora da escola tem necessidades especiais, segundo ministro Haddad em entrevista . O outro lado da moeda (ou seria o mesmo lado da moeda?) é ter encontrado defensores da educação fora da escola (educação domiciliar, no Brasil; ensino doméstico, em Portugal). Há argumentos bons, com pesquisa inclusive. Pelo menos um blog está a divulgar essa ideias, referências, depoimentos,... Confira aqui . Abaixo, clica na tela para folhear a revista online OES (iniciais em inglês para Educação Fora da Escola ) Publicação aberta - publique grátis

Tutorial 2

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Uma forma simples de fazer projeções é quando os dados são lineares, ou seja, vão aumentando (ou diminuindo) mais ou menos por igual ao longo dos anos. Coloca-se os dados em planilha eletrônica, seleciona os dados, e arrasta para completar. No exemplo abaixo, selecionei os dados de 2001 até 2005 para as taxas bruta e líquida do Ens. Fundamental e arrastei até 2025. Os resultados calculados pelo Excel aparecem em vermelho. Depois, fiz o mesmo para o Ensino Médio, selecionando os dados a partir de 2000. Notem que os períodos selecionados são diferentes, especialmente porque anos anteriores apresentavam valores muito diferentes da realidade mais recente. Ignorar aqueles dados evita a contaminação da projeção. Na figura abaixo, as projeções aparecem diferentes por ter selecionado um período diferente para arrastar e soltar. O Excel (ou outra planilha eletrônica) costuma fazer isso muito bem, mas é importante nosso conhecimento para avaliar se os dados não extrapolam a realidade. Um

Tutorial

Encontrei esse resumo com algumas definições e passo a passo para tomar alguns dados em endereços já indicados aqui. Módulo 3 (Educação 3) de guestd395ed

Números da Educação no Brasil

Dados disponíveis em http://www.inep.gov.br/estatisticas/ sobre gastos em educação têm como fonte estudos elaborados pelo Inep em parceria com o DISOC/IPEA e IBGE. Em outra página , temos os números da educação brasileira de 2001 com os seguintes relatórios: * Grandes Números da Educação Básica - 2001; * Percentual de Alunos Atendidos por Infraestrutura Disponível nas Escolas segundo o Nível de Ensino - 2001; * Taxa de Analfabetismo na Faixa Etária de 15 anos ou mais por Grupos de Idade - 1994-2000; * Taxas de Escolarização e de Atendimento por Nível de Ensino - 1994-1999; * Taxas de Rendimento Escolar e de Transição de Fluxo Escolar - 1999; * Indicadores de Produtividade por Nível de Ensino - 1995-1999; * Taxa de Distorção Idade-Série e Idade Mediana segundo o Nível de Ensino - 2001; * Idade Mediana de Conclusão segundo o Nível de Ensino - 2000; * Grandes Números do Ensino Superior-Graduação - 2000; * Gasto Público em Educação - 1997-1998. É op

A História dos Números

A História dos Números é uma série muito bem feita pelo Canal History. É possível encontrar ao menos 6 episódios. Três deles logo abaixo. A matemática pode ser divertida. Malba Tahan que o diga: Mas pode ser assombrosamente simples: Esse último, em inglês, sobre o zero que se achava um nada: Um portal antigo para todos os níveis é o Matemática Essencial . Uma boa semana a todos!

CAEd na TV

O Globo Universidade apresentará uma reportagem sobre o CAEd/UFJF nesse sábado . O programa leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico brasileiro. É exibido aos sábados, às 7h, na Rede Globo; às 13h30, no Canal Futura; e às 15h30, na Globo News. No Futura, é possível assisti-lo mais duas vezes: nas quartas-feiras às 15h10 e nas quintas-feiras, às 3h. As edições também estão disponíveis na íntegra no site. Consegui localizar novo endereço d a reportagem citad a : http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/videos/t/edicoes/v/educacao/1517849/ (atualizado em 13.abr.2013)

Observatório Universitário

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O Observatório Universitário é um núcleo de pesquisa dedicado ao estudo das políticas públicas da educação superior cujas páginas permitem conferir algumas publicações. Em A Singularidade Brasileira: Ensino Superior Privado e Dilemas Estratégicos da Política Pública , de Edson de O. Nunes, Márcia de Carvalho e Julia V. de Albrecht, por exemplo, encontrei vários dados em tabelas e gráficos muito interessantes para entendermos um futuro possível para a educação superior. clique em cada imagem para vê-la ampliada Há gráficos que situam o Brasil no mundo e também entre as UFs. Nesse gráfico, os autores mostram as matrículas na graduação e mais adiante, lá pela página 26, fazem projeção para os próximos anos. Com o gráfico abaixo, os autores comentam que, demograficamente, nova fase de ouro do ensino superior está por vir com a maior onda jovem de 18 a 24 anos da história do Brasil . Frase para o fim-de-semana: "Sem dados, sou apenas mais uma pessoa com mais uma opinião"

IDEB UOL

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Nas páginas da UOL podemos encontrar um recurso em flash que mapeia o IDEB por UF. clique no mapa abaixo para ir à página Interativo, escolhe a série, clique na UF desejada, etc. Nota em 28.ago.2012: Se procura o IDEB 2011, confere aqui .

Atlas Socioeconômico

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A SEPLAG mantém páginas com dados estatísticos da Educação do Brasil e Rio Grande do Sul. Na verdade, um Atlas cujos mapas em cores permitem enxergar a educação no Brasil e municípios do Rio Grande do Sul. Na imagem acima, a entrada principal, em que podemos escolher, entre vários indicadores, os da Educação (em Indicadores Sociais e em Índice de Mapas). Na imagem ao lado, uma das páginas com mapas de indicadores da Educação. [Clique em cada imagem para acessar] A representação em mapas é bastante atrativa e esclarecedora para uso em comunicações e público leigo.

Escolarização

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As taxas de escolarização no Brasil têm evoluído conforme apontam as PNADs. O difícil é fazer previsão de acontecimentos para os próximos anos, fazer projeções. No exemplo que ilustro acima, a solução que encontrei foi meramente gráfica, pois métodos numéricos não pareceram se comportar bem para a taxa de escolarização das pessoas de 7 a 14 anos de idade. Na verdade, métodos numéricos resultaram em projeções um tanto exageradas, chegando a 100% antes de 2025. Considerando pouco prováveis esses valores tendo em vista sérios problemas de acessibilidade nas escolas, achei por bem tentar solução gráfica, colocando em planilha os dados das PNADs conforme publicado em Indicadores de Desenvolvimento Sustentável , (IBGE, Brasil 2010). Ainda na planilha, adicionei (testando) valores que resultavam em uma curva mais suave para os anos a partir de 2010 (observe o comportamento da curva a partir de 2003). Para quem preferir, segue como fica a projeção usando método dos quadrados mínimos sobre os

SAERS 2

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Além da média em avaliações externas, é bom quando temos condições de ver como se distribui os resultados que geraram essa média. Podemos ter alunos muito bons com alunos com desempenho muito fraco. Um colega gosta muito do seguinte exemplo: eram três famintos e três frangos. O primeiro, comeu dois frangos. O segundo, comeu um frango e não sobrou nada para o terceiro. Na média, cada um comeu um frango. Os resultados do SAERS mostram tendência de redução de alunos com desempenho abaixo do básico no Ensino Fundamental. Os gráficos são exemplos do que ocorre em Português e Matemática na duas séries do Ensino Fundamental avaliadas pelo SAERS. Além de projetos desenvolvidos pela Secretaria de Educação ou pela iniciativa das próprias escolas (algumas inclusive trabalham em conjunto com escolas próximas), há outros fatores que podem ter contribuido para a melhoria. Entre eles, certa elevação no nível de escolaridade dos pais dos alunos das séries iniciais ano a ano.

SAERS

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Nessa semana, está o correndo o SAERS. Censitário para as escolas estaduais. Conta também com 75 municípios, 29 escolas particulares e 1 federal que aderiram ao sistema de avaliação. Semana passada, Secretário de Educação divulgou análise contextual durante a Feira do Livro em Porto Alegre. Colocando resultados dos testes no mapa, nota-se o ritmo de evolução de cada região, auxilia gestores a tomarem decisões em busca da equidade. Dados com resultados por escola podem ser copiados clicando no logo do SAERS.

Alfabetização e Instrução

IBGE mantém páginas para consulta a banco de dados chamadas Séries Estatísticas & Séries Históricas . Basicamente, dados dos PNADs. Em Alfabetização e Instrução encontramos: Pessoas de 5 anos ou + de idade, por alfabetização Anual 2001-2009 Pessoas de 5 anos ou + de idade alfabetizadas, por grupos de Idade Anual 2001-2009 Taxa de analfabetismo de pessoas de 10 anos ou + de idade Anual 1992 e 1995 e 2001-09 Pessoas de 5 anos ou + de idade não alfabetizadas, por grupos de idade Anual 2001-2009 Taxa de analfabetismo, por grupos de idade Anual 1992-2009 Taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou + de idade Anual 1992-2007 Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou + de idade - homens Decenal 1970-2000 Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou + de idade - mulheres Decenal 1970-2000 Taxa de escolarização, por grupos de idade Anual 1992-2007 Taxa de frequência à escola ou creche de crianças de 0 a 6 anos de idade Anual 1991-2007 Média de anos de estudo das pessoas de 10 a

IDEB 2

Na sequência de análises do IDEB, apresento essa outra planilha para calculá-lo. É um exercício importante por pelo menos dois motivos. Um deles comentei anteriormente . O outro é entender o peso de cada resultado de nossas escolas [ou redes, UF, etc]. Nessa planilha, podemos conferir como calcular o IDEB (note que os resultados são arrendondados para dois algarismos após a vírgula - apenas por curiosidade, pois não faria sentido tanta precisão). Então, é pegar os dados publicados pelo INEP com base na Prova Brasil-SAEB-ANEB(-...) para conferir se os cálculos estão certos. Nossas escolas informam corretamente os dados de aprovação para o Educacenso? No meu Estado há dados de escolas que não batem com o que elas mesmas informam para nosso sistema informatizado. Essa divergência de números (há escolas com diferença de 100%) são uma dor de cabeça enorme. Um dia seremos alfabetizados (letrados) e os dados serão melhor informados. Aproveite a planilha para simular o IDEB para notas mais

IDEB

O IDEB é um indicador relativamente simples e útil para pensarmos a qualidade da educação. Mais ainda quando o compreendemos. Gestores e a sociedade como um todo deveriam sabê-lo para ver/acompanhar por onde melhorar a educação, onde concentrar esforços. Depende de duas variáveis: desempenho e aproveitamento, ou seja, que "nota" os alunos tiram nas provas do INEP multiplicada pela taxa de aprovação no ciclo em questão. A planilha a seguir postei há tempos no blog Eductil e reproduzo aqui. Os dados podem ser conferidos ou comparados com os que estão publicados pelo INEP . Para 4ª série, a taxa média de aprovação da 1ª até a 4ª. Para a 8ª série, a taxa média de aprovação da 5ª até a 8ª série na minha escola ou rede. Mesma ideia para o Ensino Médio. Quanto menor a taxa de aprovação, menor o IDEB. O impacto dessa taxa, portanto, é alto. Fiz planilha online para cada um conferir o seu IDEB (clique em Clicar para Editar/Click to Edit para usar essa planilha online). Aind

Nkali

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Nossas vidas, nossas culturas, são compostas de muitas histórias sobrepostas. Algo leve para começar essa semana. A escritora Chimamanda Adichie conta a história de como ela encontrou sua autêntica voz cultural - e adverte-nos que se ouvimos somente uma única história sobre uma outra pessoa ou país, corremos o risco de gerar grandes mal-entendidos. Aprecie sua fala no vídeo abaixo (clica em View subtitles para selecionar legenda em português do Brasil ou de Portugal) . A fala da Adichie pareceu-me apropriada para refletir sobre o mestrado, sobre letramento e, ainda, sobre a história que contamos a partir de nossas interpretações de dados coletados, sobre a educação no Brasil, sobre nossa história. Em tempo: a palavra que usei como título dessa mensagem é explicada no vídeo.

Analfabetismo

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A taxa de analfabetismo caiu 1,8% de 2004 a 2009, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade. No ano passado, a taxa foi de 9,7% da população, um total de 14,1 milhões de pessoas, contra 11,5% em 2004. Em 2008, a taxa foi de 10%. A meta do Brasil, definida em um acordo com a UNESCO, é chegar à taxa de 6,7% de analfabetismo em 2015. in g1.globo.com Só para lembrar, dados do PNAD podem ser obtidos no SIS do portal do IBGE e também no Datasus (taxa de analfabetismo e escolaridade da população, p. ex.). Dados mais antigos (Estatísticas do Séc. XX) podem ser obtidos ao clicar na figura ao lado.

Censo 2010

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Publicado hoje no DOU resultados do Censo 2010 . A partir de hoje, as prefeituras terão 20 dias para apresentar suas avaliações sobre os números divulgados e, no dia 29 de novembro, o IBGE divulgará os resultados das populações dos municípios. Éramos 185.712.713 brasileiros até 31 de outubro. O Rio Grande do Sul, 10.576.758 ( estimava-se 10.914.128 em 2009 ). O Distrito Federal, 2.469.489 (estimava-se 2.606.885). No momento, há quem esteja intrigado com a população reduzida em relação ao que se pensava que tinha. Nossa taxa de natalidade diminuiu tanto assim? Estimativas seguem modelos. Modelos são construções humanas. E se os PNAD nessa década estiverem com estimativas equivocadas? Os dados contribuem para explicar porque diminuiu tanto o número de matrículas no Rio Grande do Sul, além da otimização da contagem de matrículas (antes, muito mais contagem dupla).

Todos Pela Educação

No Todos pela Educação é possível consultar dados diversos da educação no Brasil. Basta clicar na UF ou na região de interesse em um dos mapas abaixo. Note que é possível inclusive consultar mais de um ano. Não tenha pressa em explorá-los: desempenho, conclusão e atendimento desde 1991. É uma ampla compilação de dados do PNAD/IBGE e outras fontes, estabelecendo metas para educação. Seu navegador está sem suporte a iframes (quadros integrados). Your browser does not support iframes.

Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010

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O IBGE dispõe para cópia os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) - Brasil 2010. Apresentação taxas de escolarização e alfabetização por idade ou faixa de idades, inclusive por UF. Alguns dados são apresentados com série histórica, desde 1992. Clica na imagem acima para copiá-lo. Os IDS de 2002, 2004 e 2008 podem ser obtidos em ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/ids/

Síntese de Indicadores Sociais 2010

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O IBGE liberou a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2010 . Entre os vários dados do PNAD 2009, uma síntese sobre a educação brasileira, por unidade da federação, em tabelas e gráficos. Ainda em relação à educação, a SIS mostra evolução entre 1999 e 2009, com aumento, por exemplo, do percentual de pessoas que frequentam instituições de ensino em todas as faixas etárias e todos os níveis de escolaridade – embora o rendimento familiar per capita ainda seja um fator de desigualdade no acesso à escola, sobretudo nos níveis de ensino não obrigatórios (infantil, médio e superior). Apesar da maior democratização no acesso ao sistema escolar, a adequação idade/nível educacional ainda é um desafio, principalmente na faixa de 15 a 17 anos de idade, em que só 50,9% dos estudantes estão no grau adequado (ensino médio) (IBGE). Entre tantos dados, encontraremos as taxas de aprovação, reprovação e abandono, por nível de ensino, segundo os países que compõem o MERCOSUL em 2007. A coisa está feia par