Eficiência e Eficácia

Saiu na Folha notícia que o gasto em educação no Brasil cresceu nos últimos anos, mas não alcançou os resultados esperados, segundo o Banco Mundial. A conclusão foi rebatida pelo ministro da Educação Fernando Haddad.
A matéria ainda cita:
Em 2009, ano com dados mais recentes, o Brasil colocava na educação pública 5,2% do PIB, percentual maior do que a média de 4,8% dos países da OCDE (organização que reúne países desenvolvidos). Por outro lado, tem um dos gastos por aluno mais baixos entre essas nações, já que o PIB per capita é menor e o número de jovens em idade escolar, maior.

Para o Banco Mundial, "o nível de gastos atual do Brasil deveria estar produzindo resultados melhores". Entre os exemplos de ineficiência citados pela instituição estão o alto nível de repetência, que é um dos maiores do mundo e o fato de o país gastar cerca de seis vezes mais por aluno do ensino superior do que do ensino básico.

Durante o lançamento do relatório, o ministro defendeu que, pelo contrário, o país precisa aumentar seu gasto em educação. Ele argumentou que o patamar de investimento de 5% em educação no PIB só foi atingido no ano passado e os resultados não são imediatos. Disse que o país melhorou o nível de escolaridade e a qualidade do ensino em avaliações recentes, o que prova a "alta taxa de retorno" que os investimentos têm tido.

Ao defender um aumento dos gastos em educação, o ministro afirmou ainda que o professor brasileiro deveria ganhar 60% mais do que recebe hoje. Esse é o percentual correspondente à diferença entre o salário de quem está no magistério e de quem é formado em outras áreas de nível superior.


Sobre eficiência e eficácia, SEPLAG fez estudo comparando Estados.
Segundo esse estudo, RS, MG e SC seriam os 3 Estados mais eficientes e mais eficazes na Educação. Grosso modo, para cada centavo gasto, apresentariam mais serviços e mais produtos.
Discussões sobre gastos ou investimentos parecem ser intermináveis.
Um exemplo curioso seria tomar dois Estados fictícios que construíssem duas escolas exatamente iguais. O primeiro construiu com 1 milhão de reais; o segundo, com 3 milhões. O segundo Estado é o que investiu mais na educação... Mas se os dois fizeram a mesma coisa? Então, não basta mais investimentos, é preciso saber se esses investimentos dão resultados. Os alunos estão aprendendo mais e melhor?



Nos gráficos acima, quanto mais afastado do tracejado diagonal, maior a relação entre produto (ou resultado) e insumo. Em termos de eficiência, o DF estaria perdendo.

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