IDEB no Mapa

Várias Unidades da Federação (UFs) atingiram as metas intermediárias do IDEB de 2009.
Os bons resultados de uma parcela das Unidades da Federação se deve ainda a elevadas taxas de aprovação (rendimento) em detrimento da aprendizagem (aproveitamento). O IDEB é muito sensível às taxas de aprovação. Redes com elevadas taxas tendem a apresentar elevados IDEBs. Em alguns casos, altos IDEBs apresentados por certas redes municipais são por conta da aprovação maciça de seus alunos nas séries iniciais. Poderia ser mais elevada ainda se confirmar movimento de aprovação garantida para os alunos dos 3 primeiros anos do EF (que já ocorre do 1º para o 2º).
Há quem apoie, há quem destrate.
Porém, um argumento a ganhar força é que na maioria das vezes a estratégia de "repetir o ano" não tem surtido o efeito pedagógico esperado.
De fato, as avaliações externas apontam que alunos repetentes tendem a apresentar proficiência média inferior. Repetindo outra vez, menor ainda a média. Em outras palavras, quanto mais tempo na mesma série ou mesmo ano, menores as possibilidades de sucesso. Com frequência, leva-o à evasão ou abandono.
O IDEB do RS, por exemplo, seria o mais alto do país, não fossem as baixas taxas de aprovação.

Outro fato interessante de notar nos mapas acima é que apenas 9 UFs conseguiram atingir as metas de IDEB em todas as 3 séries avaliadas. Dessas, seis possuem seu próprio sistema de avaliação: RS, SP, MG, ES, CE e AC.